sábado, 21 de maio de 2016

100 anos de Samba

Feijoada e cerveja na mesa. Desde que o samba é samba é assim.

Para comemorar o centenário do Samba a cervejaria Antarctica recriou o Clube do Samba fundado por João Nogueira em 1979.

 

Um casarão customizado na região portuária trouxe detalhes do ambiente dos botecos da cidade. Caixotes de madeiras em nichos com memórias de todos os tempos e muitas, muitas garrafas de cerveja reeditadas com o rótulo cinza de 1979, ano de criação do Clube, adornaram as prateleiras do bar.

 

Foram quatro edições do encontro sempre aos sábados entre os dias 30 de abril e 21 de junho, tendo como anfitriões Martinho da Vila e Beth Carvalho e o herdeiro do Clube, Diogo Nogueira, recebendo a velha guarda e os "recém-chegados".

 
 

Como o samba é democrático a entrada nos eventos foi gratuita através da inscrição no site da Antarctica até o limite de capacidade da casa para cada data.

E nos domingos 15 e 22 de maio, o Clube do Samba abriu as portas exclusivamente para a famosa feijoada de Ângela Nogueira, primeira-dama do Clube que prepara o prato servido desde 1979, com o toque de Fábio Portuga.

 

O Clube do Samba marca o lançamento da plataforma Batuque da BOA, voltada totalmente para a história do samba e comemoração de seus 100 anos, que se dividirá entre conteúdo digital e diversos eventos no Rio de Janeiro.  

Viva o Samba e a Cultura independente de política e partidos ! 



Um pouco de História

Era maio de 1979, quando João Nogueira decidiu mudar a história do samba para sempre. Cansado das batidas disco e letras estrangeiras que invadiam rádios e discotecas brasileiras, fundou em sua casa o Clube do Samba. Reconhecido como o maior movimento de resistência ao estrangeirismo na música, é comum ouvir que se não fosse o Clube, o samba não estaria mais entre nós.

O Clube era realizado dentro da casa de João Nogueira, no Méier, e só podiam entrar sambistas e convidados, já que “aos sambistas tudo e aos bicões nada”, como dizia o próprio João. Destes encontros nasceram novos nomes do samba como Zeca Pagodinho, que foi levado por Beth Carvalho e composições de sucesso, como o próprio hino do clube.



37 anos depois, em uma grande homenagem ao centenário do samba e aos sambistas, Antarctica, apoiada por membros originais como Martinho da Vila, Beth Carvalho e o herdeiro, Diogo Nogueira, vai reapresentar o Clube do Samba e fazer jus a famosa frase de Nelson Sargento, “o samba agoniza, mas não morre, alguém sempre o socorre”.



 “Nós costumamos dizer que se Antarctica tivesse um coração ele seria como o dos cariocas: batucaria ao invés de bater.  Somos grandes apoiadores do samba e há anos promovemos e incentivamos o ritmo com diversas ações. No ano do centenário, reapresentar o Clube do Samba foi a melhor maneira que encontramos de homenagear um movimento real, que defendeu o ritmo e permitiu que ele chegasse a esses 100 anos nos emocionando e embalando histórias autênticas, como a de amor entre a BOA e os cariocas”, comenta Maria Fernanda de Albuquerque, diretora de marketing da marca.

Um comentário:

  1. Olá, pessoal! Tudo bem

    Deixa eu me apresentar: meu nome é Helaine Martins, sou repórter da Editora MOL, daqui de São Paulo. Nós, da editora, estamos produzindo o livro Eu Amo Comida, que vai contar histórias de 50 brasileiros apaixonados pelos mais variados aspectos da cultura da alimentação. É uma publicação da Editora MOL, com apoio da Ticket e que faz parte da coleção "Eu Amo", da qual já foram lançados os títulos Eu Amo Bike, Eu Amo Viajar e Eu Amo Correr.

    Estou em busca de vários perfis diferentes para entrevista e um deles é alguém que seja apaixonado por um prato específico, bem brasileiro e sempre que possível, experimenta a receita em diferentes casas e restaurantes. Tipo feijoada! :)

    Vocês topam conversar comigo para eu contar mais sobre o projeto e, quem sabe, fazerem parte dele?

    Meu e-mail é helbmartins@gmail.com. Se toparem, preciso que entrem em contato o mais rápido possível, ok?

    Fico no aguardo.

    Obrigada!

    Um abraço!

    Helaine

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